09 maio 2012

A vida é por um triz...

Se gente grande bem soubesse, aproveitaria o dia como muito mais entusiasmo pela arte que é viver e não perderia muito tempo se protegendo dos riscos. Porque é a arte de viver e não a vida, que permite ao homem saborear os dias fazendo sentido pra si e para os outros. Nos permitiríamos ser plenos e entregues agora, diante da dor ou das alegrias que de forma alternada vem nos visitar. Se o que ama bem soubesse, pediria em namoro, noivado ou em casamento a pessoa amada e não se apegava a ideia ilusória de que temos todo tempo do mundo para experimentar o outro. Se nós entendêssemos sobre a brevidade da vida e a importância do hoje, não levaríamos anos adiando sonhos e iniciativas tão urgentes. E deixamos o abraço pra depois, o pedido de desculpas pra quando a mágoa passar, o carinho que devia ter sido dado hoje pra outro dia... Mas a gente não sabe ou apenas esquece do quanto a vida é frágil e que uma dor no peito pode ser o convite para habitar um outro plano espiritual. Se a gente bem soubesse, amaria hoje pra sentir saudade boa amanhã, mas a gente não sabe ou apenas esquece.

Em memória aquele que eu nunca cheguei a conhecer.                                                    Mazes. 

2 comentários:

Juliana Oliveira disse...

Talvez Má, pq seja muito difícil amar legitimamente o outro como ele é, quando na maioria das vezes nem nós nos amamos como somos.
Vivemos em um mundo em que implicar-se , se despir (em amplo sentido) , frente ao outro é um verdadeiro risco. Amar tornou-se dano , traduzindo em palavras atuais , estamos sem tempo para sentir, para amar. Coisa arriscada isso... Talvez um dia, acredito romanticamente eu, que nunca ter amado, que não ter por quem ou pq sentir saudades, seja algo tão enlouquecedor e arriscado quanto é o amor.

Juliana Oliveira disse...

Talvez Má, pq seja muito difícil amar legitimamente o outro como ele é, quando na maioria das vezes nem nós nos amamos como somos.
Vivemos em um mundo em que implicar-se , se despir (em amplo sentido) , frente ao outro é um verdadeiro risco. Amar tornou-se dano , traduzindo em palavras atuais , estamos sem tempo para sentir, para amar. Coisa arriscada isso... Talvez um dia, acredito romanticamente eu, que nunca ter amado, que não ter por quem ou pq sentir saudades, seja algo tão enlouquecedor e arriscado quanto é o amor.

Beijos ,