Tinha
doçura na voz e um sorriso de perversão. Ele se encantou com aquela
mistura de poesia nítida com sacanagem discreta. Trazia no olhar o
brilho característico daquelas pessoas que se esforçam para parecerem
segura de si, quando na verdade não são. Depois de algumas semanas de
encontros, baixou a guarda e se mostrou nua, como se ninguém estivesse
a olhar. E só não o fez antes, porque não sabia que um cara como ele
iria gostar dela do jeito que ela era.
Mazes.
Um comentário:
O gostar não tem uma medição de esforço.
Ou gosta ou não gosta.
Beijos
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